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sexta-feira, 12 de março de 2010

Notícias do esporte e esquisitices

Por jogos que terminem mais cedo

O horário dos jogos de futebol em dias de semana é algo espinhoso. Jogos começando às 22h por conta do televisionamento tiram não só o sono do torcedor, como também muitos torcedores de campo. Partidas com tal hora inicial terminam pelo menos às 23h45, e o cidadão fica sem tempo de pegar o metrô — que no Recife fecha às 23h e em São Paulo fecha à meia-noite. Como resultado, uma multidão de trabalhadores, pais de família e estudantes menos afortunados fica à mercê de um bacurau, para acordar cedinho na manhã. Osso duro de roer.

A boa notícia é que vêm ganhando força, em São Paulo, projetos de lei que visam limitar o horário do término de jogos. Foi aprovado, nesta última quarta-feira, um projeto nesse sentido na Câmara Municipal de São Paulo, em segunda votação. E nesta quinta, deputados estaduais propuseram leis na Assembleia Legislativa de São Paulo neste mesmo sentido. Ainda há divergências entre as propostas no tocante ao horário limite, que poderia ser ou às 23h ou às 23h15.

A ideia é absolutamente benvinda. Ao permitir que o cidadão retorne mais cedo para casa e usufruindo do transporte público, pode trazer mais conforto e segurança para o torcedor que frequenta estádios.

Mesmo que não afetem a curto prazo a realidade das populações de outros estados, esses projetos de lei, caso venham a ser sancionados no Estado de maior importância econômica, política e esportiva do Brasil, fazem crescer as chances de uma aplicação em escala nacional.

Por sinal, o deputado federal Carlos Zaratini (PT/SP) já criou um projeto de lei com referência àquele aceito na Câmara Municipal de São Paulo, para que os jogos que terminassem depois das 23h15 fosse proibidos em todo território brasileiro.

A aprovação dessas medidas é algo a mais para os cidadãos — inclusive profissionais que trabalham com o esporte — torcerem. No entanto, estão sujeitas a embargos, afinal mexe com interesse da mais importante emissora televisiva do país. Em todo caso, havendo, de fato, vontade política, a mudança é perfeitamente viável.
Bebum fará volta de Nova York em 365 bares

Projeto de 365 dias começou no início do ano e está no 60º boteco

Alguém ainda vai estudar o fígado desse aventureiro. A cabeça, também

Incansável apreciador de cerveja e whisky, o americano Marty Wombacher, de 51 anos, está no começo de uma grande empreitada etílica. Ele bolou um projeto que vai mudar os rumos de sua vida e fígado. Beberá em 365 bares de Nova York, onde mora, durante 365 dias. Sem pausa para descanso e ressaca. Uma das ideias, aliás, é tentar provar que uma bebedeira cura a da noite anterior. Se sobreviver, ele promete ficar cerca de 24 horas sem tomar um gole de birita.

A missão do manguaça é também lançar um guia do bom bebedor em Manhattan. Só não pode passar por locais caros, porque a iniciativa pretende apontar os bares mais em conta. Entre uma visita e outra, Wombacher posta detalhes dos estabelecimentos em seu blog, com fotos dos drinques, mesas, decoração, copos de cerveja, frequentadores, garçons e, claro, dele mesmo, feliz da vida enchendo a lata.

Até quinta (11), o turista de boteco estava no 60º lugar. Garante que está passando bem.

- Quero fazer muitos amigos e conhecer gente bacana neste mergulho na minha cidade, garante ele, de pés juntos, embora um pouco trêmulos a essa altura da façanha.

Além da pesquisa de bares, Wombacher, solteirão, sonha estudar as baladeiras de Nova York. Ambicioso, ele quer sair dessa façanha com namorada, livro e aparelho digestivo em forma.

Polêmico, o homem vai apontar os piores e melhores lugares da metrópole. Ele jura que vai conseguir diferenciar uma coisa da outra.

O boato de que Wombacher vai dar a volta ao mundo em 4.567.987 bares ainda é só isso – um rumor. Se o cara não sofrer um colapso etílico em Manhattan, esse plano não deve ser descartado.
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