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Sport não buscou a vitória e ficou com a derrota

Na derrota do Sport para o Brasiliense, pesou o fato de o time não ter se esforçado como deveria para vencer.

Na teoria, a intenção era tomar a iniciativa no jogo, tanto que Givanildo Oliveira, fugindo ao esquema habitual com três zagueiros e um meia, abdicou de César para colocar Eduardo Ramos e Ricardinho.

Mesmo com a dupla de meias, o time teve pouquíssima criatividade. O time, sentindo cansaço após a final do Campeonato Pernambucano e com o desfalque da dupla de ataque titular, parecia interessado no empate e só buscou realmente o gol quando esteve atrás do placar.

Isto é, a partir dos 15 minutos do primeiro tempo, quando sofreu o gol de Santiago, em jogada de bola parada. até os 40, quando empatou com Daniel Paulista. Nesse período de tempo, o time criou, buscou o jogo, teve chance clara de marcar com Dairo num lance em que Pedro Júnior sofreu pênalti, não marcado.

Mas, depois de igualar o marcador com uma bomba de Daniel Paulista, o time recuou e tomou pressão.

No segundo tempo, os rubro-negros iam segurando o jogo. Sem ímpeto ofensivo, sem velocidade nos contra-ataques, fazendo o feijão com arroz. Givanildo reforçou a marcação tirando Ricardinho e pondo César; depois Odair substituiu Pedro Júnior para povoar o meio de campo.

O fato de o Brasiliense não chegar com muito perigo ao ataque também facilitou essa acomodação do time com o 1 x 1. Mas, novamente na bola parada, os candangos desempataram faltando dez minutos para o fim da partida.

Sobre o argumento do cansaço, não penso que ele justifique a falta de ímpeto da equipe. Até porque quatro jogadores titulares hoje não foram titulares na grande final do estadual. Dois deles, inclusive, são alguns dos mais importantes da equipe. Eduardo Ramos e Dutra, que ficaram de fora da final, suspensos, hoje estiveram bastante apagados. Pedro Júnior e Dairo substituíram a dupla de ataque da final, Ciro e Leandrão, e não foram bem.

A Série B tem 38 jogos e talvez este ponto tenha feito o time se acomodar com o empate, que não seria um mau resultado. Mas é preciso encarar cada competição como uma final. Porque o ponto perdido hoje pode ser aquele que separa o clube da Série A. Assim fez o Náutico hoje, que jogou contra o Coritiba como fosse uma decisão.

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Homem corre maratona de Praga de costas

Atleta amador teve pouco tempo de treinamento e quase abandonou a prova

Ele foi o primeiro colocado e único competidor na categoria "de costas"

Um alemão completou a maratona de Praga, na República Tcheca, correndo de costas.

Após seis horas e 50 minutos, o atleta amador Ralf Klug, 46 anos, terminou os 42,195 km da maratona.

Ao completar a prova, o alemão, em um misto de fadiga e felicidade, disse que "até que estava bem".

- O único problema é a minha panturrilha que está queimando.

O mais incrível de toda a história é que Klug mal se preparou para a corrida. A ideia de correr uma maratona de costas surgiu em março, de brincadeira, durante uma festa.

Somente em abril, o sujeito começou a treinar. Poucas pessoas achavam que Klug conseguiria terminar a prova.

O corredor confessa que quase desistiu no 27º quilômetro, mas, aos poucos, retomou o fôlego e seguiu até o fim.

Com o feito, Klug conseguiu arrecadar cerca de R$ 11.400, dinheiro que ele irá doar a um orfanato tcheco.