Torcida Organizada Furacão do Agreste

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TOFA

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Notícias esportivas e esquisitices

SPORT
Bala na Ilha?

O atacante Carlinhos Bala e o seu empresário, o ex-presidente do Santa Cruz Romerito Jatobá, já foram vistos diversas vezes almoçando e jantando num dos principais restaurantes do Recife. O tema da conversa? Poucos sabem. Mas já imaginam: a volta de Carlinhos Bala ao Sport.

E não é algo difícil de imaginar. Carlinhos Bala é um atacante veloz, que faz gols e que conhece como poucos o Campeonato Pernambucano. Para completar, o futuro presidente do Sport, Gustavo Dubeux, gosta do seu futebol. Assim como o técnico Geninho, que trabalhou com ele em 2007.

Para reforçar esse possibilidade, uma pergunta: depois de sua passagem apagada no Atlético-GO e de sua saída do Náutico por indisciplina, algum outro clube brasileiro poderia estar interessado no atleta? Difícil, muito difícil.

Acredito que o caminho está livre para Bala jogar na Ilha. Mesmo assim, vamos aguardar. Afinal, esse mundo do futebol dá mais volta que o planeta Terra. E tudo pode acontecer.
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ÍDOLO
Torcedores se articulam por estátua de Magrão

Membros da comunidade oficial do Sport estão se organizando para levar a cabo a tão fala estátua do goleiro Magrão. De acordo com Ione Maria, uma das porta-vozes da comunidade, o artista Abelardo da Hora já foi contactado pelo grupo.

"Queremos que fique exatamente igual a Magrão, por isso procuramos Abelardo da Hora, que já nos pediu fotos do goleiro", contou Ione.

Com 1,87m, a obra seria feita em tamanho real e custaria de R$150 mil a R$200 mil. Agora, é arregaçar as mangas para levantar esse valor. Ione afirmou que, acertada com torcedores e administração da Ilha, a compra da estátua será paga através da verba depositada por torcedores em uma conta corrente a ser aberta por um representante da comunidade virtual.
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ARTIGO
Nossos clássicos do passado

Lembro que eu tinha uma coleção de times de botão e, através de inúmeros escudos, eu criei um Campeonato Brasileiro imaginário. Meu campeonato tinha direito a papel picado na entrada dos times e sonoplastia de Rádio AM na narração dos jogos, intercalando com o barulho da torcida. Eu fazia tudo sozinho imaginando uma grande festa.

O apito anunciava o início de tudo. Quando a bola ultrapassava o milimétrico espaço entre o goleiro de caixa de fósforo, que era recheada com um tablete de chumbo, e o travessão feito de madeira fina preso a um filó saltava ao ser estufado pela bolinha de feltro, eu enchia o pulmão de ar e soltava o grito de gol!
Era o ano de 1984 e lembro que um dia acordei com meu pai me dizendo ao ouvido: “Filho, Náutico campeão!”.

Ali iniciava uma estória de encantamento minha com o futebol. A minha vida se limitava a uma bola suja que eu não largava por nada e que me ajudava a terminar o dia mais sujo do que ela.

Lembro de vários jogos no Arruda, pois o estádio dos Aflitos estava fechado na época. Fui a vários jogos ora com meu pai alvirrubro ora com meu padrinho tricolor, que costumava levar todas a criançada de casa para o campo aos domingos. Os jogos ainda começavam às 17hs em ponto, e lembro que geralmente o juiz era o pequeno e bigodudo Cuíca. Sempre ele, alvo de muitas polêmicas. Não mais do que Gilson Cordeiro, outro árbitro que lembro da época. Cuíca mesmo já havia vestido a camisa do Santa Cruz, como jogador, e volta e meia eu ouvia essa afirmação do meu pai quando anunciavam seu nome na rádio.

No Arruda, quando ia pra arquibancada ficava embaixo do antigo placar, onde colocavam antigamente a faixa da “Santamante”. Quando ia com meu padrinho, sentávamos na social do Santa Cruz, onde era comum encontrar algumas personalidades marcantes do futebol pernambucano, como o ex-jogador do Santa Cruz, Paraíba, que sentava no mesmo local todos os jogos, e nós, na ingenuidade de criança o chamávamos de "tio biônico", pois, devido à falta de uma perna, perdida no acidente de carro que o fizera abandonar a carreira, ele usava uma prótese no lugar da perna que um dia correu naquele gramado.

Assisti a grandes jogos nas sociais do Arruda, com esse meu saudoso padrinho, inclusive a final de 1990 contra o Sport. Lembro do gol de Márcio Alcântara na prorrogação e a vibração da torcida do Sport, que seria o campeão com aquele gol, mas que acabou sendo frustrada com a anulação do gol, causando uma das maiores polêmicas da história recente do Campeonato pernambucano. Logo em seguida, num contrataque do Santa, Mazinho Loiola balançava o travessão num chute de fora da área.

As torcidas jogavam muito papel picado na entrada dos times, e eu acabava fazendo igual nos meus campeonatos de botão. Papel não faltava sujando o quarto todo. Isso era típico da década de 80, como também as muitas bandeiras das torcidas organizadas, rivalizando quem tornaria a entrada do clube querido mais bonita. No Náutico, tinham várias torcidas organizadas começando na época, como a iniciante Torcida Jovem Fanáutico. Também havia a Nautimão, Timbucana, Pináutico. A cada torcida que surgia eu anotava o nome. Lembro que eu costumava contar quantas bandeiras cada torcida levava para um jogo.

Muitas vezes cheguei no estádio, muitas vezes subi e desci a rampa do Arruda, passei pelo arco da Ilha e assisti jogos no lado do Country em meio às pilastres de antes da ampliação, nos Aflitos. Via aquele verde da grama e as cores que se misturavam nas arquibancadas, um mundarel de gente, sentia a emoção e meu coração saltar à boca. Era dia de clássico na cidade. Tudo parava e ficava em silêncio depois das 17 hs. Poderia citar alguns nomes de jogadores daquela década que vi jogar e me lembro agora como: Ricardo Rocha (que começou jogando na lateral-direita do Santa Cruz, no início de carreira); Denô (Sport e Náutico), Roberto César (Náutico), Django (Santa Cruz), Betão (Sport e Santa Cruz), Luís Carlos (Sport), País (Sport e, depois, Náutico), Henágio (Santa Cruz e Sport), Gabriel (Santa Cruz)), Marlon (Santa Cruz), Jarbas (Santa Cruz e Náutico), Ademir Lobo (Náutico), Pimenta (Náutico), Zé do Carmo (Santa Cruz), Ataíde (Santa Cruz e Sport), Lourival (Náutico), Birigui (Santa Cruz e Sport), Marião (Sport), Mazaropi (Náutico), dentre outros.

Fui testemunha ocular da história por ter presenciado a final do campeonato Brasileiro de 1987, na Ilha do Retiro, entre Sport e Guarany. Mesmo sendo alvirrubro, aceitei o convite para ir àquela final e me lembro da Ilha lotada e do gol do título. Mas sinceramente, o vermelho e preto não conseguia me emocionar, e olhe que vivi emoções fortes naquele dia. Na verdade, presenciei fatos históricos dos três grandes clubes de pernambuco, muito além da rivalidade e sempre perto do futebol.

Sempre gostei das cores vermelho e branca. Minha memória não esquece uma manhã de sol na piscina do Náutico, quando saboreava um espetinho de queijo a milanesa com guaraná, depois de tanto brincar na piscina e jogar "bola" com os meninos chutando uma lata amassada, na quadra do clube. O final da manhã terminou com uma jogada de mestre do meu pai, que sem dúvida me havia preparado uma manhã com fortes emoções. Lembro quando ele me disse: “Esse aqui é Baiano, jogador do Náutico!”. Era Baiano, um dos maiores artilheiros da história Timbu, e que jogou nos três grandes clubes da capital, e também no Central de Caruaru e que, na época, vestia o manto vermelho e branco, com um número 8 de cor azul, como na camisa dos tempos de hoje! Ele prontamente falou comigo e passou a mão na minha cabeça. Ali começaria uma relação de fortes emoções, alegrias e tristezas.

Minha imaginação voava com o sinal do gavião ecoando através das transmissões das rádios AM. Eu lembro do saudoso Jaime Cisneiros narrando “No pique, no toque, no toque, no pique”, na época fazendo dupla com nada mais, nada memos do que Adilson Couto, na Super Rádio Clube de Pernambuco.

Na Rádio Jornal, no auge, Roberto Queiroz, o “garganta de aço”, que estremecia as bases ao gritar os gols tão esperados e gravados em fitas cassetes da Basf. Junto com ele, o grande e inigualável, Ivan Lima, com o seu: “Tá lá!!”.

Nessa época, descobri a beleza dos hinos dos clubes e os incorporei nas minhas narrações. Até hoje sei cantar vários deles. O hino de um clube pra mim significa tanto quanto o escudo.

Hoje eu olho o nosso Campeonato Pernambucano e não entendo o porquê de ele ser tão complicado e atropelado, quando deveria ser mais enxuto quanto a datas e clubes, elevando o rendimento dos clubes na temporada ao seu maior grau de competitividade, ajudando na formação planejada das equipes para a disputa de titulos nacionais e não apenas para participarem na base do limite dos campeonatos em que disputam.

Torço pra que voltemos a ter grandes clássicos como os da década de 80, recuperando a magia da rivalidade mais saudável, com os três grandes clubes de Pernambuco em pé de igualdade novamente, pois esses clubes e suas torcidas são o verdadeiro patrimônio desse povo orgulhoso de suas tradições e origens.
Isso, inclusive, é algo que desde pequeno eu aprendi: na minha cidade tem três grandes clubes, como na música do paraibano Jackson do Pandeiro: É encarnado e preto; é encarnado, preto e branco...é encarnado e branco...”.
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ILHA DO RETIRO
Sport espera contraproposta de Bala

O diretor rubro-negro, Severino Otávio (Branquinho), confirmou o interesse do Sport no meia Carlinhos Bala. De acordo com o diretor, o clube encaminhou uma proposta para o jogador na última terça-feira e aguarda uma contraproposta o mais breve possível.

"Acredito que denbtro de 72h o empresário de Bala deve estar entrando em contato conosco", afirmou Branquinho. Sobre o salário proposto, o diretor não quis dar valores, lembrou apenas que a realidade do Sport em 2011 é outra e por isso todos os salário serão mais econômicos.

"Perdemos 50% do valor que nos era repassado pelo Clube dos 13. Não podemos pagar salários muito caros. tanto que não foi possível ficar com Marcelinho paraíba e Zé Antônio", destacou.
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Feira erótica de Buenos Aires tem coisas para comer
Primeiro evento do tipo no país também teve espetáculo com fantoches;

Buenos Aires está fazendo algo que o Rio de Janeiro já fez. Invadir? Bem, tem algo a ver com isso, sim.

É a primeira feira erótica de Argentina. Ela aconteceu no último fim de semana, na capital do país.

Uma feira que copia o molde de eventos que aconteceram em Berlim, Miami, Amsterdam e, é claro, no já citado Rio de Janeiro.

Além de guloseimas afrodisíacas para se comer, lá foram vendidas esculturas femininas de gelo e brinquedos sexuais.

Ah, e as atividades do evento incluíram espetáculos com fantoches.

Segundo o organizador da feira, Enrique Nuñes, o espetáculo sofreu com uma certa "impotência". Ele disse que foram muitas tentativas fracassadas antes de que o evento acontecesse...