Sport não sabe o que é perder no Estadual há exatos dois anos
O Sport completa hoje exatos dois anos da sua última derrota no Campeonato Pernambucano. A partida foi no dia 26 de março de 2008, em Serra Talhada, com o Leão perdendo por 1x0 para o Serrano. De lá para cá são 44 jogos de invencibilidade, com 33 vitórias e 11 empates. Esta sequência invicta estará em jogo no clássico de domingo, contra o Santa Cruz, na Ilha do Retiro.
O retrospecto no Estadual favorece ainda mais o time rubro-negro em jogos na Ilha. A última derrota ocorreu justamente para o Santa Cruz. Foi na decisão do título de 2006. O Leão havia vencido no Arruda por 2x1 e, depois, perdeu em casa por 1x0, no dia 9 de abril. Nos pênaltis, o Sport levou a melhor e venceu por 5x4, levantando a taça, conquistada também nos três anos seguintes.
Após aquela emocionante decisão, o Sport atuou em 39 jogos no seu campo. Soma 33 vitórias, seis empates e nenhuma derrota. Marcou 99 gols e só sofreu 21.
Todo esse retrospecto não parece tirar a concentração dos jogadores para o clássico. O zagueiro César, por exemplo, ontem à tarde, garantiu que nem sabia dessa sequência no Pernambucano e nos jogos do time na Ilha do Retiro. “Não estava sabendo desses números. A gente sabe que um dia isso termina. O que temos de pensar é em jogar futebol, fazer o melhor e tentar conseguir o nosso objetivo maior que é o título.”
Sobre o clássico diante dos tricolores, César, com seu jeito calmo, adiantou que será difícil como sempre. “O Santa Cruz está crescendo de rendimento. Portanto, todo cuidado é fundamental. Sabemos da qualidade deles. Mas temos que jogar.”
O volante Zé Antônio, que ontem fez um treino físico, mas ainda é dúvida para o clássico devido a um edema na coxa direita, não se mostrou animado com a estatística favorável ao Sport. “Acho que não preocupa. Os números estão a nossa favor na Ilha e isso mostra que o Sport é muito forte jogando no seu estádio. Sabemos que um dia essa invencibilidade vai ser quebrada, mas vamos fazer o possível para evitar.”
Zé Antônio, no entanto, assegurou que não sente mais dores na coxa, mas no treino com o preparador Guilherme Ferreira evitou fazer alguns movimentos. “Evitei as arrancadas, o movimento mais forte. Da minha parte não falta vontade de jogar o clássico. Mas vai depender da minha participação no coletivo.”
O coletivo-apronto está marcado para hoje, às 15h30, no CT do Leão, em Paratibe. A decisão do técnico Givanildo Oliveira em tirar o treino da Ilha do Retiro é para preservar o gramado, castigado pela chuva.
A escalação do time não terá surpresas. Caso Zé Antônio permaneça de fora, o técnico deve manter Dirley na zaga, ao lado de Igor e César, com Tobi atuando como volante, como ocorreu na vitória por 2x0 sobre o Vera Cruz, anteontem.
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Sport vai reerguer o mastro
Há tempos que o torcedor rubro-negro não vê o bandeirão do Sport tremulando no mastro gigante que foi erguido na Ilha do Retiro, em 2008.
Problemas estruturais obrigaram os dirigentes a desativarem o mastro. Dias depois, ele foi reerguido. Mas, não teve jeito. O mastro conseguiu se manter em pé e a bandeira continua guardada.
A atual diretoria, no entanto, resolveu arregaçar as mangas para reerguer o mastro. Toda a estrutura foi refeita. Dois novos bandeirões foram comprados e já estão na Ilha do Retiro.
O vice-presidente de engenharia Aluísio Dubeux e o ex-presidente do Conselho Deliberativo do Sport, Guilherme Albuquerque, estão à frente do trabalho.
A previsão é que em cerca de 15 dias o trabalho de reerguimento do mastro seja iniciado.
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