Torcida Organizada Furacão do Agreste

Torcida Organizada Furacão do Agreste
TOFA

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Notícias do esporte e esquisitices

Presidente do Sport diz que FGTS de Ciro não estava atrasado.

Ainda sobre as declarações de Ciro, o presidente do Sport, Sílvio Guimarães, afirmou que não é verdade a informação de que clube passou três meses sem depositar o FGTS do atacante, que mencionou isso publicamente.

Segundo Guimarães, o empresário e a mãe do atleta procuraram saber da questão e encontraram uma informação de que estaria em atraso, mas na verdade não estava. O motivo é que a Caixa Econômica Federal teria atualizado de forma atrasada, e que tudo está normalizado. "E, desde que ele assinou contrato com o Sport, nunca recebeu um salário atrasado", pontuou.

O mandatário disse não guardar nenhuma chateação com Ciro. No entendimento de Sílvio, trata-se de um bom rapaz, que está sendo mal orientado pelo seu empresário, Eduardo Kuperman, que estaria tentando arrumar alguma coisa para tirar Ciro do Sport.

O presidente disse ainda que o assunto já não diz respeito a ele ou a qualquer outro dirigente. "A diretoria não tem mais nada a ver com a situação, porque ela tomou a sua decisão, que foi de aplicar multa pecuniária no jogador", afirmou.

A respeito de um possível clima ruim entre o jogador e os demais companheiros e também a torcida, Guimarães falou que isso é um problema de Ciro com a torcida. "Ele que tem que se entender com a torcida e a respeito dos companheiros também, isso é com ele."

SPORT
Ciro aceita multa, diz que foi mal compreendido e revela que assinou primeiro contrato pressionado

O atacante Ciro, do Sport, disse que recebe com tranquilidade a notícia de que será multado pecuniariamente pelo Sport em seu próximo salário, devido às declarações que deu à imprensa no último domingo cobrando um aumento.

Em entrevista ao Blog do Torcedor, o artilheiro leonino reconheceu que errou ao comparar seu salário ao dos companheiros, falando que alguns deles ganham mais para não jogar nada, mas disse que não teme uma reação negativa dos companheiros, que podem ter se sentido ofendidos por suas palavras.

Em todo momento, procurou minimizar as próprias declarações e ressaltou o sentimento que sente pelo Sport. "Uma paixão enorme". Afirmou que, se jogasse por dinheiro, já teria saído do Leão. No entanto, continuou dizendo que precisa ser mais valorizado.

No momento, Ciro está numa folga de oito dias em Salgueiro, sua terra natal, junto com familiares, por conta do recesso da Série B devido à pela Copa do Mundo. De lá, concedeu uma entrevista por telefone ao Blog do Torcedor.

O que chamou mais atenção foi ele afirmar que assinou o primeiro contrato com o Sport sob pressão de dirigentes, que "acamparam" na frente do alojamento do Sport, onde o jovem dormia, na noite em que ele estreou e brilhou na partida contra o Ipatinga, pela Série A em 2008.

Confira:

Blog — Como você encara a notícia de que será multado em parte do seu salário?

Ciro — Estou tranquilo. Ele é o presidente e ele faz o que quer. Eu apenas sou trabalhador e tenho que fazer o que o chefe manda. Por mim está tudo tranquilo, e não vai mudar nada. O sentimento que eu tenho pelo Sport é bem maior. Apenas vou seguir trabalhando junto com todos.

Blog — Você já foi comunicado pelo presidente ou por algum diretor?

Ciro — Não teve nenhuma conversa ainda não.

Blog — Você se arrepende?

Ciro — Não, só fiquei triste porque alguns torcedores interpretaram mal, porque na hora eles entenderam o contrário. Eu jogo no Sport porque eu tenho um sentimento muito grande pelo time, praticamente fui criado ali.

Blog — Mas você falou que iria jogar só por você e que não precisava dar atenção a torcedor...

Ciro — Não, o que eu quis dizer com isso foi que eu ia jogar para mim com o objetivo de que, se eu jogasse bem, as coisas boas vão acontecer naturalmente. Quando eu falei isso não quer dizer que eu vou jogar sem pensar com os companheiros. Eu tenho um sentimento muito grande pelo Sport e não é difícil ver isso. Se eu estivesse aqui pelo dinheiro já teria saído do Sport bem antes.

Blog — Você ainda acha que deveria ter falado isso tudo publicamente?

Ciro — Como tem aquela história que se diz: roupa suja se lava em casa. Então eu quis lavar a minha roupa internamente, fui com meu empresário (Eduardo Kuperman) falar com ele (Sílvio Guimarães, presidente do Sport). Meu empresário falou normal, e ele (Sílvio) simplesmente aumentou o tom de voz e expulsou ele (Kuperman). Eu fiquei triste, principalmente pela conquista do Campeonato Pernambucano... Depois disso, o preisdente disse que falaria comigo, mas não falou nada. Muitos torcedores pensam que eu estava ganhando bem; se eu ficasse calado, ninguém ia saber. Eu sei que era um assunto muito sigiloso, que tem que tratar na parte interna, só que eu fui e não fui atendido. Eu não estou sendo valorizado e isso me deixou muito triste.

Blog — Ciro, particularmente considero que seu grande erro nas declarações foi ter exposto seus companheiros de equipe, falando que uns ganham até três vezes mais e não jogam nada. Você teme passar a ter alguma dificuldade com o grupo?

Ciro — Não. Pelo contrário, o grupo é unido, acho que pequei em falar isso, porque foi coisa de momento, cabeça quente. Mas o que eu quis falar foi que eu queria uma valorização como os meus companheiros estavam tendo também. Eu converso muito com meus amigos da seleção sub-20, o (Paulo Henrique) Ganso, o Giuliano (meia do Internacional), e, quando falamos disso, eles acham injusto. Quando o jogador vai mal, a torcida crucifica. Eu não tenho as cortas largas para ficar sendo crucificado dessa maneira e seguir. Quando você se destaca, você se torna um alvo, e no início do Brasileiro da Série B, quando o time todo estava mal, vieram falar de mim. Pelo que eu ganho, eu não tenho costas largas para aguentar essas coisas todas

Blog — Com relação ao seu contrato atual, Ciro. Quanto exatamente você ganha?

Ciro — R$ 19 mil. Com os descontos, fica para R$ 13 mil.

Blog — E o aumento anual é na faixa de quanto?

Ciro — Cinco mil por ano, se não me engano.

Blog — Já houve o reajuste desse ano?

Ciro — Acho que já.

Blog — Se você acha que esse contrato é pouco para você, por que você assinou?

Ciro — Foi bom você ter perguntado. As pessoas ficam perguntando "por que assinou?". Ninguém fala que, depois do jogo contra o Ipatinga, eu, menino do interior, sem saber como agir, eles (dirigentes do Sport) ficaram na frente do alojamento, fazendo pressão para assinar o contrato, e, como eu tinha acabado de surgir, ainda não tinha empresário, eles pegaram e se aproveitaram desse momento. Eles ficaram lá na frente do alojamento. Praticamente eles acamparam lá na frente e ficaram me esperando lá. Mandaram eu descer e fizeram uma pressão para assinar, e eu assinei. Qualquer um que estivesse no meu lugar ia fazer o mesmo. Mas ninugém sabe disso, só sabe falar depois.

Blog — Então você não assinaria de novo?

Ciro — Não é assim... Eu quero que deixe bem claro que isso não tem nada a ver com o meu sentimento pelo Sport, que é muito grande. Se fosse por dinheiro eu já teria saído do Sport. Há dois meses atrás eles estavam com o meu fundo de garantia atrasado, se eu quisesse entrar na justiça... Não entrei pelo sentimento que tenho pelo Sport. Mas quero deixar claro que eu estou feliz demais no Sport e, se eu pudesse, jogaria no Sport por muito tempo, ganhando bem. Mas você sabe como é o futebol, a vida é curta. Eu estou feliz no Sport, meu empresário é que resolve essas coisas de time.

Blog — Naquela época você não estava com o empresário Gilson Marcos? Ele não estava lhe agenciando?

Ciro — Eu estava conversando com ele, mas não tinha nada assinado não, só conversa ainda, era um início ainda. No dia que assinei o contrato estava só com o meu pai, na frente do alojamento do Sport.

Blog — O presidente Sílvio Guimarães disse que expulsou o empresário porque ele foi desaforado. Ele disse que o empresário falou a você, após a negativa do clube de aumentar o salário, que só jogaria no Sport se quisesse. Foi assim que aconteceu?

Ciro — Não, não teve isso, até porque eu sou homem e tenho cabeça para não ser manipulado, e quem sabe quem eu sou sabe disso. Meu empresário não é de manipular ninguém não. Ele (Sílvio) se alterou do nada, chamou os seguranças.

Blog — O presidente também mandou você sair?

Ciro — Não, fiquei triste pela mandeira. Sair da própria casa com o segurança... O segurança mandou sair o empresário; como eu tava acompanhando ele, eu tive de sair também. Mas ele (Sílvio Guimarães) é um excelente presidente e todo mundo ali no Sport gosta dele, sabe que é um cara comprometido, honesto, e ele não merece estar passando por esse momento que criticam muito ele.

Blog — Você está sabendo de alguma proposta do Sporting de Portugal?

Ciro — Não. Saiu lá (em Portugal) uma notícia, meu empresário ligou e disseram que comentaram.

Blog — Então não tem nada de concreto ainda...

Ciro — Tem sim, com o Sporting faz tempo que eles estão observando, e notícias saindo nos jornais, novamente.

Blog — Tem alguma coisa a mais que você gostaria de comentar?

Ciro — Dentro de toda essa situação o que eu queria deixar claro é meu sentimento pelo Sport. É uma paixão muito grande. Eu só quero ser mais valorizado, porque você sabe que a carreira de jogador é curta. Quando você vai mal, ninguém nota. Quando você vai bem... Eu só queria ser mais valorizado para poder ter um patrimônio futuramente. Claro que (o salário) está bom, mas no mundo do futebol isso é muito pouco, para uma revelação. Eu só falei aquilo para mostrar a muita gente que não vê. Por isso que eu falei.
_________________________________________________________________
Homem batia em namorada grávida sob contrato

Machão forçou mulher a assinar acordo que lhe permitia bater nela

Para Graydon Smth, o papel aceita tudo

Um inglês violento forçou sua namorada grávida a assinar um contrato de abuso que lhe permitia bater nela na hora em que bem entendesse.

De acordo com o acordo, Graydon Smth, de 31 anos, podia socar, chutar e esganar sua namorada de 19 anos. Ele só não podia bater no estômago da moça porque o filho não tinha nada a ver com a negociata.

O acordo bizarro veio a público depois que a polícia o prendeu por abusar de sua namorada na casa deles em Seattle, nos Estados Unidos. O padrasto da vítima chamou a polícia quando entrou em casa e viu Smith estrangulando a garota.

Smith admitiu à polícia ter feito sua namorada – cujo nome não foi revelado – a assinar um contrato que lhe dava plenos direitos de cometer abusos domésticos.

A detetive da polícia de Seattle, Elizabeth Ellis, disse que “ele a forçou a assinar um documento que lhe dava permissão para abusar dela fisicamente em qualquer parte do corpo, exceto em sua barriga [de grávida]”.

Quando a polícia o prendeu em flagrante encontrou sua namorada com hematomas e cortes no rosto, ela confirmou que o namorado era o responsável pelo abuso.

Smith foi acusado de abuso e asssédio, e a fiança foi estipulada em R$ 200,8 mil (75 mil libras). Mas, como ele está desempregado, a namorada está a salvo, pelo menos por enquanto.