Torcida Organizada Furacão do Agreste

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TOFA

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Notícias do esporte e esquisitices

Parabéns, Sport!

A torcida rubro-negra está em festa.

Neste 13 de maio, o Sport celebra 105 anos de história.

Para marcar essa data, reproduzo abaixo o pronunciamento do deputado José Chaves, que, durante audiência na Câmara dos Deputados, na tarde da quinta-feira, prestou uma homenagem ao clube do coração.

Confiram:



"Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados.

No dia 13 de maio de 1905, à sombra de um sapotizeiro, ainda hoje vivo e esbelto na Ilha do Retiro, no Recife, teve início a história gloriosa de uma lenda chamada Sport Club do Recife.

A fama dessa lenda logo ultrapassou fronteiras, conquistou corações e fez vibrar os estádios de nossa pátria e mesmo do exterior.

Cento e cinco ano se passaram, desde aqueles dias de maio de 1905, quando o jovem Guilherme d'Aquino Fonseca e seus companheiros fizeram ecoar o grito que atravessou os tempos, perdurou por gerações, permitindo-me repeti-lo neste plenário, para que o Brasil todo o ouça:

Pelo Sport Tudo!

Sr. Presidente, a fundação, no dia 13 de maio, do que viria a se tornar a maior organização socioesportiva do Norte e Nordeste, não foi por acaso, mas em um momento em que as cinzas da escravatura ainda estavam no ar e latente o espírito de liberdade impregnado no povo.

Foi nesse momento histórico da Pátria que nasceu o Sport Club do Recife, uma das primeiras organizações do Brasil voltada para prática do futebol.

O Sport Club do Recife nasceu para ser campeão, e, em pouco tempo, começou a escrever uma epopéia digna da força do povo pernambucano, afeito a lutas patrióticas e de afirmação política.

Ao longo desses 105 anos, Sras. e Srs. Deputados, o Sport construiu respeitável patrimônio físico, graças à abnegação dos seus milhões de apaixonados torcedores, reunidos em torno de uma mística inquebrantável e vencedora.

A propósito, diz-se, com certa razão, que é pleonasmo imperdoável chamar torcedor do Sport de apaixonado, porque, na origem, todos fazem da paixão o combustível que incendeia suas almas rubro-negras.

E também que a Ilha do Retiro abriga a maior quantidade de loucos por metro quadrado, de que se tem notícia.

Sras. e Srs. Deputados, tendo o futebol como sua grande base de vitórias, o Sport sagrou-se 39 vezes campeão estadual, quatro vezes campeão do Nordeste, campeão da Copa do Brasil, duas vezes vencedor dos campeonatos nacionais da primeira e segunda divisão, vice-campeão da Copa do Brasil, vice-campeão da Copa dos Campeões, além de centenas de títulos de esportes amadores e olímpicos, como remo, basquete, voleibol, ciclismo, futsal, hóquei sobre patins, entre outros.

Essa coleção de títulos e vitórias inesquecíveis contribuem inequivocamente para que o Sport eleve, ano a ano, seu aguerrido contingente de admiradores, estimado em cerca de cinco milhões de crianças, jovens, homens e mulheres.

Com efeito, Sr. Presidente, nos últimos 10 anos, o Sport conquistou dois pentacampeonatos, que completam números memoráveis de sua trajetória: em 70 anos, de 1905 a 1975, o Leão da Ilha abocanhou 20 títulos pernambucanos; em 35 anos, de 1976 a 2010, suas conquistas foram espetaculares, com 19 títulos estaduais e um nacional, a Copa do Brasil, em 2008.

Em Pernambuco, a torcida do Sport representa maioria espetacular, em todas as faixas de idade e de classes de renda.

Isso está comprovado em todas as pesquisas de opinião pública.

Ao longo de sua história, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Sport Club do Recife sempre se caracterizou como inigualável celeiro de craques de futebol, todos eles com passagens inesquecíveis pela Seleção Brasileira.

Ademir Marques Menezes, o Queixada, depois integrante do famoso Expresso da Vitória do Vasco da Gama e artilheiro da Copa do Mundo de 1950.

Vavá, o Leão da Copa, campeão do mundo em 1958 e em 1962.

Almir, o Pernambuquinho.

Manga, grande goleiro, que serviu ao Internacional, Botafogo e Nacional do Uruguai.

Juninho Pernambucano, heptacampeão pelo Lyon da França.

Sr. Presidente, o Sport Club do Recife foi o primeiro clube do Norte e Nordeste a excursionar ao Sul, Sudeste e Centro-Sul do Brasil, disputando e vencendo jogos amistosos contra as maiores expressões de futebol dessas regiões, de ontem e hoje, como Flamengo, Vasco da Gama, Atlético Mineiro, Santos, Curitiba, Grêmio e Internacional.

A excursão foi uma jornada gloriosa do Leão da Ilha, quando a maioria de seus atletas passou a vestir as camisetas famosas daqueles clubes, em especial Ademir Menezes, contratado pelo Vasco da Gama.

No final, o Sport disputou 16 partidas entre dezembro de 1941 e fevereiro de 1942, obtendo dez vitórias, quatro derrotas e dois empates e deixando escrito o seu nome nos anais do futebol nacional, que viria a confirmar depois em outros eventos memoráveis.

Em 1919, o Sport Club do Recife também empreendeu vitoriosa excursão ao Norte do País, onde, no Pará, ganhara a denominação de Leão do Norte, título dado por desportistas daquele valoroso Estado.

Nas décadas de 50 e 60, igualmente, o Sport realizou convincentes excursões à Europa e à Àsia, angariando a simpatia dos povos de diversos países daqueles continentes e deixando sua marca de vitórias nos estádios em que defendeu o futebol brasileiro.

Nos anos 70, o Leão da Ilha disputou o Torneio de Nova York, do qual participaram expressões do futebol da França e da Inglaterra, e onde, mais uma vez, honrou suas tradições e a bandeira nacional.

Mais recentemente, em 2008, o título da Copa do Brasil representa mais uma estrela amarela no peito dos nossos atletas e, por conseqüência, a nossa segunda participação na Taça Libertadores da América.

São páginas resumidas da expressão e da importância do Sport Club do Recife no cenário esportivo do Brasil e do exterior.

Sr. Presidente, é impossível falar sobre a história do Sport Club do Recife sem destacar os nomes de alguns extremados baluartes, que dedicaram suas vidas à causa maior daquela instituição.

Gostaria de, neste instante, relembrar os nomes inesquecíveis de José Médicis, José Dhália da Silveira, Milton de Lyra Bivar, Leopoldo Casado, Marcelino Lopes, José Rozemblit, Antônio Bezerra Baltar, Murilo Paraíso, João Della Santa, Antônio Maria de Carvalho Lages, Adolfo Teixeira e Antônio Figueiras, entre tantas figuras que construíram a história daquele clube.

Sras. e Srs. Deputados, não é fácil uma organização de cunho esportivo e social comemorar 105 anos de existência.

Mesmo no setor produtivo, poucas são as empresas que conseguiram essa façanha.

Para o nosso orgulho de pernambucano, o Leão da Ilha é uma delas.

Com as dificuldades normais de toda sociedade humana, chegamos ao topo de uma existência que orgulha Pernambuco, o Nordeste e o Brasil.

Sr. Presidente, nos dias atuais, em todos os confins do planeta, o futebol é o grande mobilizador de multidões.

O Sport é um mobilizador de multidões, exercendo indescritível fascínio sobre as massas.

Em Pernambuco, as tardes de domingos são mais alegres, quando milhões de corações rubro-negros estendem o pavilhão leonino ao vento, emocionam-se, gritam e pulam reverenciando o Sport.

O amor pelo Sport, Sr. Presidente, quase atinge as fronteiras da loucura; é o pulmão das arquibancadas ensolaradas, onde ecoam os gritos de "casá!, casá!", quando a realidade dá lugar ao irracional, e a razão não intervém, porque arremessada para bem distante.

O amor pelo Sport é coisa inexplicável, como nos versos de Camões, "queima sem se ver", mas que se sente no mais fundo da alma leonina.

E as vitórias, as conquistas e os títulos, que sempre emolduram esse cenário de festa são comemorados entusiasticamente com muito frevo e alucinados gritos da torcida:

Pelo Sport Tudo!

No final das jornadas, ao voltarem cansadas para casa, as multidões ainda exibem suas bandeiras, promovem ordeiros buzinaços e entoam canções de artistas pernambucanos que exaltam as cores e os feitos do Sport.

E entre as canções famosas, lembro os versos de Nelson Ferreira, de tanta história na música de Pernambuco, dedicados à mulher torcedora do Sport:

"Vejo no batom dos teus lábios

E no teu cabelo ondulado

As cores que dominam, altaneiras, ò morena

O meu glorioso Estado"

A curiosidade sobre essa melodia é que Nelson Ferreira não era simpatizante do Sport, tampouco o seu intérprete, Claudionor Germano, ambos glórias da cultura de Pernambuco.

Sr. Presidente, em sua grandeza, o Sport é assim: inspira até adversários.

Da mesma forma, Sras. e Srs. Deputados, a fervura cresce vertigionosamente, quando as bandas executam o frevo "É o Sport que estremece a terra!",
cantado com brio e altivez, mas sem soberba ou arrogância.

Além do hino oficial, que reverbera os versos de que "A vida a gente vive pra vencer, Sport, Sport, uma razão para viver!"


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, desta tribuna saúdo os milhões de simpatizantes do Sport, em sua maioria, concentrados em Pernambuco, mas, também, espalhados em todos os rincões da Pátria.

Saúdo-os com a voz embargada pela emoção.

Nasci Sport e serei Sport, para sempre, herança de quase uma religião, que me foi transmitida pelo meu pai e que procurei disseminar por toda a minha vida.

Viva o do Sport Club do Recife!

Pelo Sport Tudo!
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Paciente tem ereção de 34 horas e processa médico

Belga diz que ficou com priapismo por causa do medicamento que lhe foi receitado

Dureza, hein?

Um belga de 40 anos de nome Yves Lecompte está processando seu ex-médico depois de ter tido uma dolorosa ereção que durou 34 horas.

Lecompte alega que, depois disso, ficou impotente e que até tentou conversar a respeito do caso com o médico, mas ele fez pouco.

Este tipo ereção que parece eterna é chamada de priapismo. É um estado médico que exige atenção imediata, é muito doloroso e pode levar – como levou – à impotência definitiva.

Lecompte chegou a procurar o médico depois da décima hora de ereção, mas ele lhe deu apenas um sedativo e recomendou repouso. No dia seguinte, quando o sujeito foi levado para o hospital, já era tarde demais.