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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Notícias do esporte e esquisitices

Givanildo não se segurou no cargo após derrota do Sport diante do Icasa/Foto: JC
Ilha do Retiro
Sport 1 x 2 Icasa - Leão dá novo vexame

Desorganizado, sem alma e nem espírito de luta, o Sport amargou mais uma derrota nesta Série B do Campeonato Brasileiro. Desta vez, na Ilha do Retiro e para o Icasa, que não havia vencido uma partida sequer na competição. A vitória do time do Ceará, por 2x1, foi justa, principalmente pelo o que a equipe apresentou no primeiro tempo. Na segunda etapa, com um jogador a mais, já que o volante rubro-negro Zé Antônio foi expulso, o time relaxou um pouco, mas nunca se sentiu acuado.

O Sport continua sem jogar um bom futebol e sem vencer na Série B. O futebol apresentado nesta noite foi vexatório. Após a derrota para o ASA de Arapiraca, no último final de semana, os jogadores prometeram empenho. Mas o que se viu em campo foi uma equipe "morta" em campo e sem nenhum sentindo de conjunto. O Icasa, por sua vez, jogou marcando forte e atacante em velocidade.

O time cearense abriu o placar aos 34 minutos, através de Everaldo, aproveitando o rebote do goleiro Magrão. Na segunda etapa, o Icasa não deu tempo para o Sport apresentar qualquer tipo de reação. No primeiro minuto, Marcos Vinícius bateu forte e cruzado, sem chances para Magrão.

Aos 11 minutos, a situação ficou ainda mais complicada para o Leão, já que o volante Zé Antônio foi expulso. O Icasa passou a tocar mais a bola, virar o jogo e não apresentar a objetividade de antes. O Sport roubou mais a bola, no entanto, não conseguiu oferecer tanto perigo ao goleiro Marcelo Pitol. O Sport só conseguiu balançar as redes aos 43 minutos, através de Ciro. O Sport foi para cima, mas no desespero. Para se ter uma ideia, o goleiro Magrão chegou a ir para o ataque para tentar um cabeceio na áerea.

Mas de nada de adiantou. E o Sport permanece na zona de rebaixamento.
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Sílvio Guimarães diz que jogadores demitiram Givanildo

Se após a derrota do Sport para o ASA, no último sábado, o presidente do clube, Silvio Guimarães, não quis falar com a imprensa sobre a situação do treinador Givanildo Oliveira.

Nesta terça-feira, após a derrota para o Icasa, por 2x1, na Ilha do Retiro, o presidente entrou na sala de entrevista da Ilha do Retiro e confirmou a saída do técnico Givanildo Oliveira e toda sua comissão técnica.

No entanto, o presidente surpreendeu ao revelar os culpados pela demissão do treinador: os jogadores do Sport.

"Após a derrota para o ASA, os jogadores pediram para que Givanildo permanecesse no cargo e prometeram que o Sport seria diferente na partida de hoje. No entanto, o time jogou mal do mesmo jeito. Então, os jogadores foram os que demitiram o treinador", afirmou Silvio Guimarães, demonstrando não ter noção do peso de suas palavras.

Colocar a responsabilidade da demissão de um treinador nas costas dos jogadores é querer inflamar uma crise. Ou sera que os atletas vão gostar das palavras do dirigente?

Para complicar mais, Silvio Guimarães já confirmou que haverá dispensas no elenco antes mesmo da contratação de um novo treinador. E já começa a surgir as especulações: os zagueiros Montoya e Dirley, o lateral-direito Eduardo Ratinho, o meia Ricardinho, o atacante Nádson.

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Médicos tentam explicar doença do pum imaginário

Quem tem Síndrome da Referência Olfativa acha que algo cheira mal em seu corpo

Há algo podre no reino da Dinamarca - e é você!

O pesadelo é este: você sente que tem um bafo de onça, mas não importe quanto você escove, o cheiro nunca passa. Pode ser ainda pior. Você pode ter a certeza absoluta que o seu corpo tem o mesmo odor que um chiqueiro tem e, mesmo que você tome banho de imersão em um latão de perfume francês, o maldito do cheiro não te abandona.

É isso que acontece com quem sofre da Síndrome da Referência Olfativa – a pessoa passa a acreditar que ela emite cheiro ruim, tal qual um gambá, mas isso não é verdade. O mau cheiro é coisa da cabeça de quem sofre deste problema.

Nesta semana, não deu outra. Os pesquisadores da Associação Americana de Psiquiatria fizeram sua reunião e decidiram pela inclusão da tal síndrome no Manuel Diagnóstico e Estatístico dos Distúrbios Mentais – que é a referência fundamental do gênero.

A doutora Katharine A. Phillips trabalha como psiquiatra no hospital de Rhode Island, leciona na Universidade Brown e se especializou na Síndrome da Referência Olfativa. Ela estima que, nos Estados Unidos, a doença afete cerca de três milhões de pessoas.

- A SRO é pouco reconhecida, mas eu diria que é mais comum que nós imaginamos. Quando eu menciono isso para os clínicos gerais, eles sempre dizem que tem um paciente com os sintomas.

Phillips estudou 20 pacientes que sofrem da doença para tentar definer que tipo de problemas isso acarreta em suas vidas. A maioria das vítimas (60%) é mulher e, por volta dos 15 anos de idade, passaram a encanar com o próprio cheiro.

A grande maioria sempre acha que soltou pum e não percebeu. Uma porcentagem expressiva se preocupa com um bafo que não tem e a terceira maior causa de preocupação é cecê, o cheiro de sovaco mal lavado. A minoria (35%) tem a sensação que não lavou direito suas partes íntimas. Todos eles imaginam que, quando estão no trabalho ou em algum lugar público, causam desconforto às outras pessoas.

Em média, as vítimas passam oito horas por dia distraídas com o cheiro que só eles são capazes de sentir. Cerca de 80% fica se cheirando, 68% não sai do chuveiro e 50% troca de roupas sem parar.

Como modo de evitar o constrangimento, 90% das vítimas usa perfume, 60% masca chiclete e 55% usa desodorante, sendo esta proporção semelhante a daqueles que chupam balas de hortelã.

Cerca de 85% das pessoas que têm SRO já se queixaram de mal cheiro ou alguma outra alucinação olfativa, segundo Phillips e 40% das pessoas admitiram que já passaram pelo menos uma semana sem sair de casa por causa do problema.

Phillips afirma que, com auxílio especializado e um intenso trabaçho de conscientização, o mal pode ser tratado. Segundo ela, os remédios que são comumente usados no tratamento de pacientes com Transtorno Obsessivo Compulsivo têm se provado úteis em casos de SRO. Isso quer dizer que o tratamento consiste em ajudar o paciente a refrear aqueles pensamentos e ações que fazem com que a obsessão se torne insuportável.

Só que, para isso, diz Phillips, a doença precisa ser melhor reconhecida e melhor estudada.


A psiquiatra também confirmou que não existe uma síndrome diagnosticada para quem sofre do problema diametralmente oposto: aquelas pessoas que realmente fedem e parecem não dar a mínima para isso.