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terça-feira, 18 de maio de 2010

Notícias do esporte e esquisitices

Eduardo Ramos é o jogador mais caçado da Série B


Eduardo Ramos, considerado o jogador criativo do time do Sport, não tem levado vida fácil nas primeiras rodadas da Série B do Brasileirão. O meia é o mais caçado em campo, sofrendo 16 faltas até o momento.

Os dois times que representam Pernambuco até o momento não tiveram destaques efetivos entre os principais rankings apresentados, segundo dados da Footstats, empresa parceira do Blog dos Números. Na artilharia porém, Bruno Meneguel e Geilson aparecem na segunda posição da tábua da competição.

Nas finalizações em gol, Geilson (Náutico) e Zé Antônio (Sport) aparecem na lista dos Top-10. O jogador rubro-negro ainda aparece bem nos desarmes, ao passo que Glédson está rankeado no critério de lançamentos corretos.
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Acredite se quiser


Xingar os norte-americanos não chega a ser o esporte número 1 dos brasileiros e europeus. O futebol está na frente. Reclamar do governo, também. Talvez comer bem. Mas dar uma cutucada no pessoal lá da parte de cima da América não deixa de ser gratificante para algumas pessoas. E um dos argumentos para isso é criticar a preferência esportiva dos estadunidenses. Um argumento que começa a cair.

A MLS ainda é um torneio com problemas, que precisa criar um modelo para dar um salto técnico sem comprometer sua saúde financeira. Mas a média de público da temporada 2010, acredite!, é maior que a da NBA e da NHL (vá lá, é mais fácil lotar o estádio 15 vezes como no futebol do que 41 como no basquete ou 42 como no hóquei sobre o gelo). E com uma torcida bem “não-americana”. O negócio são grupos que cantam como os latino-americanos e vestem as cores do clube como os europeus.

Mas o que mostra que os norte-americanos realmente aprenderam a gostar de futebol é a Copa do Mundo. A TV estadunidense dá tanta importância ao Mundial que a ESPN contratou o U2 – imagino que não seja barato – para fazer a chamada do torneio (pode ser vista aqui no Brasil).

Aí, sempre haverá os chatos que vão insistir em dizer que os norte-americanos são isso ou aquilo. Tudo bem, pode ser divertido por um tempo. Para quebrar com essa resistência, vou recorrer aos próprios norte-americanos. A edição desta semana da revista Sports Illustrated é um guia da Copa. E eles disponibilizaram no site partes das reportagens e artigos.



Os Estados Unidos do Futebol

Não aconteceu do jeito que imaginávamos, mas os norte-americanos finalmente se apaixonaram pelo esporte do resto do mundo

Quando ele lançou a grandiosa, mas amaldiçoada, experiência de futebol conhecida como New York Cosmos no início da década de 1970, Clive Toye fez uma decisão simbólica. Um dos times locais de beisebol era oficialmente chamado “Metropolitans”. OK, Toye pensou, vamos ser algo mais que os Mets. Nós seremos o que o futebol é, ou pelo menos o que o maior time da NASL aspira ser. Vamos nos chamar “Cosmopolitans”.

Isso aconteceu há quase meio século, mas o futebol, o cosmopolitismo e os Estados Unidos finalmente pertencem à mesma frase. Nós sempre assumimos que a resposta para a eterna pergunta “um dia os americanos vão gostar de futebol como os outros?” estava no sucesso de uma liga local. Bem, futebol nos Estados Unidos é um grande sucesso, mas, ao invés de pensar apenas em seu futebol interno, os americanos estão olhando para o do resto do mundo.



Há evidências de sobras. Estão na preferência de quem tem menos de 35 anos, para os quais ter um time preferido na Premier League inglesa é um sinal de “ser cool”. Estão nos estádios lotados sempre que um grande clube estrangeiro excursiona pelos Estados Unidos e nos recordes de audiência da TV no final de competições como a Liga dos Campeões ou a Copa das Confederações. Estão nas filas que se formam às 8h da manhã no lado de fora de bares em cidades norte-americanas, onde pessoas chegam para dar uma espiada nos jogos da Europa. Estão nas camisas e jaquetas de clubes europeus usadas pelos garotos norte-americanos. Estão nas transmissões a cabo do Fox Soccer Channel, GolTV e a rede de canais ESPN, assim como nas transmissões pela internet – piratas ou legítima – de partidas da Premier League, Serie A, La Liga, Bundesliga ou Eredivisie.

Mais que tudo, estão nas audiências da final da última Copa do Mundo, que superou a audiência média das finais da MLB e da NBA daquele ano. Enquanto a audiência de praticamente todos os esportes caem, a do futebol sobe. Os direitos de transmissão da Copa do Mundo são mais caros nos Estados Unidos do que em qualquer outro lugar, e até março, o país que havia requisitado mais ingressos da Copa eram os Estados Unidos.

Já estão no passado os dias em que Dick Young, colunista do jornal New York Daily News que chamava o futebol de “esporte de comunistas floridos”, tirou sarro de Pelé e dos Cosmos em sua apresentação. Bill Simmons, maior estrela da atual geração da ESPN, adora o esporte europeu pela paixão autêntica de seus torcedores. Peter King, dono da coluna “Monday Morning Quarterback”, já está com viagem marcada para a África do Sul. E o vice-presidente de conteúdo da ESPN, John Skipper, é um torcedor do Tottenham.

Em 2006, a ESPN fez a transmissão de um terço dos jogos da Copa do Mundo em seus estúdios em Bristol, Connecticut. Dessa vez, as várias mídias do grupo, além da irmã maior ABC, farão todos os jogos dos estádios, levando a ação para TV, rádio, internet e celulares, com reprises no ESPN Classic para os filisteus que não conseguiram matar o trabalho para ver as partidas ao vivo.

Está claro quem serão muitos desses consumidores. Há mais hispânicos nos Estados Unidos do que espanhóis na Espanha, o que ajuda a explicar por que a Univisión (canal em língua espanhola dos Estados Unidos) pagará três vezes mais peara retransmitir as Copas de 2010 e 2014 em espanhol do que a ESPN pagou para fazê-lo em inglês. Mas o que realmente guia a onda por futebol internacional é a geração sub-35, que está ligada às novas tecnologias e se sente confortável com o multiculturalismo. Os Estados Unidos são o único país cuja seleção não teve as maiores audiências na TV local: em 2006, os norte-americanos preferiram ver jogos de Brasil, Itália e México.

Vale a pena imaginar como os Estados Unidos podem ficar se, como na última Copa das Confederações, chegarem à final. Há uma velha piada sobre a abundância de ligas infantis no país: tantos garotos jogam futebol que não há quem assista. Hoje, tantos americanos assistem que todos eles podem jogar.

Desabafo no Facebook demite garçonete

Ela se revoltou com clientes que, depois de três horas, deixaram gorjeta de R$ 8,75

Fica a lição: Quem fica de mimimi acaba "demimimitido"

Ashley Johnson, de 22 anos, foi demitida por causa de um mimimi no Facebook. Ela trabalha como garçonete em uma pizzaria de Charlotte, na Carolina do Norte (EUA) e ficou terrivelmente revoltada com um casal que, segundo ela, foi muquirana na hora de deixar gorjeta.

Os clientes em questão ocuparam a mesa por três horas e deixaram uma caixinha de R$ 8,75 – valor que ela considerou insatisfatório pelo tanto de trabalho que eles deram.

Na hora, ela não falou com ninguém. Ficou remoendo sua mágoa até chegar em sua casa e acessar seu perfil no Facebook. Lá, ela fez um desabafo bem “família Restart” e, além de chamar o casal de mão de vaca e citou o nome da empresa em que trabalha.

Esse foi o maior erro dela.

Se ela não tivesse mencionado que trabalha na Brixx Pizza, ainda teria seu emprego, mas, como o fez, violou a política da casa, que proíbe os seus funcionários de falar mal dos clientes em redes sociais.

Johnson disse que chegou a pedir desculpas para a empresa, mas não adiantou: foi pingar colírio de asfalto no olho da rua.